BRASIL



De repente do riso fez-se o choro
Da vibração vem a angústia.
Já não vemos nada como antes
De repente, voltam os medos verdadeiros
Sobe o pano do pantomimeiro
O céu é treva
O concreto pede por lágrimas
A vida segue.
Fica na garganta o gosto amargo do desgosto
A tristeza
O terror.

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